sábado, 30 de agosto de 2014

2's: Revisão para prova: DESCARTES.


* Quem foi?
Para o filósofo que prezava a dúvida como método, nada mais justo do que começar com uma pergunta. Apesar de ter nascido na França, em 1596, René Descartes passou boa parte de sua vida nos Países Baixos, mais precisamente entre 1628 e 1649, de onde partiu para viver na corte da rainha cristina, da suécia, onde morreu, em 1650. Conhecido como o filósofo que inaugurou o racionalismo, a formação de Descartes se deu, curiosamente, com base na educação que recebeu dos jesuítas, muito embora o filósofo tenha estudado jurisprudência e ingressado, anos depois, no Exército.
*René Descartes apresentou suas ideias não apenas no campo filosófico, mas, também, na matemática. Em matemática, por exemplo, o pensador é responsável pela colaboração na álgebra dos polinômios, bem como pela geometria analítica. No campo da Filosofia, suas principais obras são: Discurso do Método (1637), Meditações sobre a filosofia primeira (1641), Princípios da Filosofia (1644), O mundo tratado da luz (1664).

“Muitas vezes as coisas que me pareceram verdadeiras quando comecei a concebêlas tornaram-se falsas quando quis colocá-las sobre o papel.”

 
*Variações do axioma

Cogito, ergo sum. Penso, logo existo. O axioma filosófico de Descartes é um dos mais fortes da História da Filosofia. De forma curiosa, a expressão ultrapassa o campo da Filosofia, assumindo vida própria. Pensadores contemporâneos, críticos da cultura do consumo, costumam tomar emprestado o axioma em prol de uma variação: “Consumo, logo existo”

2's: Revisão para prova: MAQUIAVEL.



Ø  A suprema obrigação do governante é manter o poder e a segurança do País que governa, ainda que para isso ele tenha que derramar sangue ↔ (os fins justificam os meios)

Ø   A conduta do príncipe (do rei), do governante deve ser de acordo com a situação
→se a ocasião exigir que se mate alguém, mate – o.
Ø   Não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter – se com autoridade.

Ø   O governante (o príncipe) não precisa ter qualidade, mas sim deixar parecer ao povo que ele tem.

Ø   Todas as pessoas são movidas exclusivamente por interesses egoístas e ambições de poder pessoal.

Ø   A natureza humana é corruptível, e por isso a razão humana é sempre pragmática ,calculista e utilitarista.

Ø  Governante nunca devera confiar na lealdade de seus súbitos.

Ø  O governante deve supor que todos os homens são potencialmente seus rivais e por isso, deve tratar de colocar uns contra os outros em aproveito próprio.

Ø   O governante deve fazer o mal todo de uma única vez, e o bem aos poucos para que se esqueça do mal que foi feito, para que se lembre do bem.

Ø  Para o governante é melhor ser considerado um miserável do que um gastador.

Ø  O estado tem que se expandir e desenvolver ou cair na ruína.

Ø  As ideias de Maquiavel fez da política uma função totalmente reprovada da ética e moral, ou seja, Maquiavel afirmava a política deve ser um fim em sim mesmo.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

1's: Mais uma dica para fazer o trabalho trimestral

Olá aluninhxs!

   Então quase que na reta final da entrega do trabalho surgirão algumas dúvidas, então, com algumas fotinhos, foi explicado novamente o trabalho.








   Se ainda bater aquela dúvida, confira o primeiro post sobre o trabalho, com indicação de onde fazer os quadrinhos:


LEMBREM-SE DE POSTAR OS QUADRINHOS NOS BLOGS DE SUA SALA, conversem com o pessoal.

1º A


1º B


1º C


1º D


1º E 

1esilogismo.blogspot.com trabalhos para: annadiniz@gmail.com

*** PARA MAIORES INFORMAÇÕES SOLICITEM NO LOCAL PARA RESPOSTAS NESTE POST,  as correções dos trabalhos começam a partir da semana que vem com a entrega dos trabalhos. ^^

2's: Xerox Descartes


Pessoal, segue o xerox escaneado do texto de Descartes ao qual estamos estudando em sala de aula, cedido gentilmente pela aluna Lívia, muito obrigada!

É só clicar no link para baixar o PDF ^^


Não se esqueçam do trabalho e da data da prova!

Abçs
Profª Mestranda Priscilla

2's Calendário de atividades do final de trimestre.



26 à 28/08apresentação de trabalho e entrega do trabalho escritoSEMANA DE ENTREGA DE TRABALHOS
02 à 05/09revisão p/ prova de AVII e prova AVII
09 à 12/09revisão para prova de recuperação AVII e trabalho e recuperação AVI, AVII e de trabalho

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Querido blog: eu, meu cotidiano profissional e meu cabelo.


Curitiba, 14 de agosto de 2014.

Querido blog:

   A ideia do blog é de ser um diário virtual, hoje vou aproveitar por ter um blog para contar um pouco da minha experiência como professora para contar um pouco sobre o meu cotidiano.
  
  O meu cotidiano escolar, como professora já a quase 7 anos, é bem interessante, pois tenho a oportunidade de a partir do meu convívio com meus alunos, aprender a cada dia mais. É interessante ver que com o passar dos anos, mesmo eu tendo saindo do ambiente da dança e ter ido para a área da filosofia, a presença estética é muito forte. A sociedade tradicional e heteronormativa sempre entra em conflito com a postura do outro, dada a expectativa que temos quanto os “padrões que deveriam ser aceitos pela sociedade”. Gosto de pensar na questão da liberdade, de que as pessoas tem opiniões diferentes e afins, mas, os moldes “do que deveria ser certo/aceito”, nossa, como é forte no cotidiano.

   Lembro-me no inicio do ano quando eu fazia várias comparações de comportamentos éticos em geral, tentando tirar meus alunos do senso comum e mostrar alguns problemas quanto a questões de valor de juízos dentro da possibilidade de ações cotidianas. Achei muito interessante ver o posicionamento quanto a padrões referentes a tatuagens, que nos dias de hoje, pelos jovens, é tido como algo “legal”, e de certa forma normal. Pensei, opa, não vou ter problemas em dias de calor, isso que nem tenho tantas tattoos assim... Mas resolvi externar meus gostos um pouco mais além, modifiquei meu corte de cabelo fiz umas mechas coloridas no cabelo... E passei por algumas situações estranhas, já que expressões de gosto e liberdade fazem parte tanto do meu cotidiano quanto intelecto. A franja, hunnnn, cabelo curto... Como se não bastasse os alunos fazerem comentários indelicados, ainda teve um dia em que um aluno agarrou a mecha colorida, puxou com força e gritou em tom de repreensão: PROFESSORA O QUE É ISSO NO SEU CABELO?!?!?

   Sempre soube que meu cabelo era quase um patrimônio dos outros, e não meu... Já tive cabelo longo, num fio só, detonei meu couro cabeludo com técnicas de alisamento, já fui loira de cabelo cacheado e de olhos azuis, mas por que ser morena com mechas laranjas chocou tanto os meus alunos? Fãs de Demi Lovato e Katty Perri? (Desculpem-me fãs se escrevi o nome das divas teens da moda errado) Quantos pagodeiros e sertanejos não fazem isso? Pintar o cabelo está sendo considerado “mais agressivo” que tatuagens... Mas está muito interessante porque isso não esta acontecendo só no colégio onde trabalho; na universidade já passei por repreensão com um cara que tinha o cabelo descolorido, só que o dele é loiro, e as minhas mechas são laranjas... Além de pessoas com mais idade que puxavam assunto comigo na rua e agora me olham torto.

   Continuo com o mesmo número de rg e cpf; minha essência humana também não se modificou, continuo com as mesmas crenças e virtudes; trabalho, continuo estudando; pago minhas contas... Onde foi que eu ofendi estas pessoas? Agora esta muito interessante quando as pessoas percebem que sou educada e humana, incrivelmente, elas se assustam!

   Sou contra rótulos, mas não sei se dou risada da situação ou me preocupo. Penso na sociedade como uma série de “modinhas” expostas por aí. Não saberia chegar a uma conclusão para este “desabafo” da minha nova rotina profissional. O mais importante que de todas estas modificações as quais estou sendo julgada de forma mais criteriosa pela sociedade, estou muito feliz por ver que aqueles que antes me julgavam apenas pelas minhas tatuagens aprenderam a conviver comigo, e que hoje riem de perceber que os outros estão me julgando pela minha aparência, pois aprenderam a não julgar um livro pela capa.

Com carinho

Ao meu querido blog escolar e profissional.

Priscilla

Professora Especializada, Mestranda


( Bri, um ser humano )


domingo, 10 de agosto de 2014

PIBID: IV Workshop de Leitura e Produção Textual na Formação do Educador

Ontem eu e o os meus queridos pibidianos tivemos a grata experiência de fazer e participar do  IV Workshop de Leitura e Produção Textual na Formação do Educador. Um encontro entre coordenadores supervisores, estagiários e convidados que deram as oficinas.

Muito obrigada à coordenação pelo evento maravilhoso.


Profº Elio e Profª Priscilla.


Profºs estagiários, Profª Rejane, Profº Eduardo Barra e Profº Elio.


Café de recepção às atividades do dia.


Café de recepção às atividades do dia.


Café de recepção às atividades do dia.



IV Workshop de Leitura e Produção Textual na Formação do Educador


IV Workshop de Leitura e Produção Textual na Formação do Educador


Profª Ma. Priscilla, Profª Dra. Nuria Pons e Profº Dr. Eduardo Barra.










Profª Priscilla, Profº Elio e Profª Martina.



Referências da oficina sobre Artigo Cientifico e Gênero.

CALENDÁRIO DE FINAL DE SEMESTRE 1's e 2's

Carxs alunxs:

Logo logo o nosso segundo semestre irá terminar. Segue abaixo nosso calendário de atividades até o final de atividades, revisões e provas da nossa amada matéria de filosofia:

Fiquem atentos as datas, estudem e tirem dúvidas!!!!

semanas e atividades primeiros
12 à 15/08revisão p/ prova de rec e recuperação AVI
19 à 22/08lista de exercícios tabela verdade
26 à 29/08revisão para prova e prova AVIISEMANA DE ENTREGA DE TRABALHOS
02 à 05/09revisão p/ prova de rec e recuperação AVII
09 à 12/09revisão de trabalho e recuperação de trabalho
semanas e atividades segundos
12 à 15/08termino de Maquiavel início de Descartes
19 à 22/08Descartes
26 à 29/08revisão para prova e prova AVIISEMANA DE ENTREGA DE TRABALHOS
02 à 05/09revisão p/ prova de rec e recuperação AVI e AVII
09 à 12/09revisão de trabalho e recuperação de trabalho


GRUPO DE ESTUDOS: Livro para Olímpiada Filosófica

Olá alunxs!

Conforme a última reunião o livro escolhido para ser apresentado na Olimpíada Filosófica NESF/UFPR será Vigiar e Punir do Michel Foucault. O capitulo a ser trabalhado será DISCIPLINA. Segue o link para baixar o PDF do livro:
http://www.4shared.com/web/preview/pdf/-4a4cRUMce
A forma a qual será trabalhado este capítulo do livro será em forma de teatro. Enquanto estudamos o texto, as reuniões serão feitas as terças-feiras às 14h até as 16h30. Quando iniciarmos a formatação e ensaios do teatro haverão encontros aos sábados na Reitoria da UFPR, horários e datas a serem definidos.

Boa leitura!
Abraços!
Profª Ma. Priscilla

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

1's: Raciocínio Lógico ( Proposições e tabela verdade aula 02 )

1's: Raciocínio Lógico ( Proposições e tabela verdade aula 01 )

1's: ÁRVORE DE PORFÍRIO

ÁRVORE DE PORFÍRIO

Árvore de Porfírio. É uma representação sob a forma de uma árvore, feita pelo filósofo grego Porfírio (Sofista), destinada a ilustrar a subordinação dos conceitos, a partir do conceito mais geral, que é o de substância, até chegar ao conceito homem, o de menor extensão, mas o de maior compreensão. (1) 
(1) JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

A Classificação tem sido colocada como a reunião de entidades semelhantes e a separação das não afins. Esta interpretação da classificação esteve em voga até o final do século XIX e o início do século XX. A diferenciação tem sido considerada uma característica básica na classificação. James Duff Brown estabeleceu em 1916 que a classificação era um "processo mental" constantemente executado de forma consciente e inconsciente por qualquer ser humano, ainda que não reconhecido como tal. Na realidade, este é um dos mais importantes campos do conhecimento. [1]. Toda mente classifica objetos consciente ou inconscientemente para todos os tipos de propósito. A despeito de significações e valores difundidos, o estudo da classificação não atraiu as pessoas de um modo geral, com exceção de alguns pensadores, lógicos, cientistas e especialistas em Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Grande parte dos lógicos, filósofos e lexicógrafos que utilizaram a classificação para compreensão e análise do conhecimento interpretaram o significado da classificação de diferentes modos. Eles definiram classificação como 'Classificação do Conhecimento', que Aristóteles concebeu inicialmente como um 'exercício mental' (382-322 a.C.), mencionando os 'predicáveis' em seu 'Organon'[1] que, originariamente em número de quatro, foram os seguintes:
(1) Gênero
(2) Espécie
(3) Diferença
(4) Propriedade, e
(5) Acidente.
Estes predicáveis podem ser chamados de categorias. No desenvolvimento deste artigo outras categorias serão adicionadas a estas.
No devido curso, 10 categorias ou predicamentos foram reconhecidos. São as seguintes:
1 Substância
2 Qualidade
3 Quantidade
4 Relação
5 Lugar
6 Tempo
7 Situação
8 Posse
9 Ação
10 Sofrimento ou passividade
Estas categorias foram os principais fatores usados pelos aristotélicos e outros para qualificar as diversas áreas do conhecimento. Devemos mencionar também que os cinco predicáveis mencionados acima forneceram alguns dos fatores de subdivisão para a moderna classificação biológica. Aristóteles, na 'Metafísica', dividiu o conhecimento humano em três divisões e as subdividiu como segue:
Filosofia Teórica Física
Matemática
Metafísica
Filosofia prática
Ética
Economia
Política
Filosofia produtiva
Poética
Retórica
Arte 
As nove classes apresentadas acima podem se adequar à maioria dos assuntos hoje reconhecidos. Seja como for, as categorias de Aristóteles floresceram no 'pórfiro' *, geralmente consideradas como ponto de partida para o estudo da classificação. A árvore de Porfírio é a seguinte:


1's: Quadro de Oposições

 

A tábua de oposições, também chamado quadrado lógico ou quadrado dos opostos, tem origem obscura mas geralmente se aceita que Boécio lhe deu a forma final. Trata-se de um artifício didático que indica as relações lógicas fundamentais.
Assim, temos o seguinte esquema de premissas:
A - universal afirmativa (Todo homem é mortal)
E - universal negativa (Nenhum homem é mortal)
I - particular afirmativa (Algum homem é mortal)
O - particular negativa (Algum homem não é mortal)
Exemplo de tábua de oposição:
Todo ser vivo é mortal
Contrária: nenhum ser vivo é mortal
Sub-contrária: €
Contraditória: algum ser vivo não é mortal


Leis de oposição


As leis de oposição regem as relações entre as premissas.
Contraditoriedade: se um modo é verdadeiro, o outro é falso;
Contrariedade: ocorre apenas nos modos A e E. As premissas contrárias entre si não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo, mas podem ser falsas ao mesmo tempo;Pois, se assim forem,a particular afirmativa será falsa por ser a contraditória da universal negativa e verdadeira, por ser a conversão da universal afirmativa.
Subcontrariedade: as premissas não podem ser falsas ao mesmo tempo, mas podem ser verdadeiras ao mesmo tempo.Pois se assim forem,as contrárias de quem elas são contraditórias serão simultaneamente verdadeiras, o que é um absurdo.
Fonte: wikipédia

domingo, 3 de agosto de 2014

1's: Aula Silogismo e Falacia 1 de 2 - Prof Paulo Irineu

1's: Aula Silogismo e Falacia 2 de 2 - Prof Paulo Irineu

2's: A História dos Direitos Humanos (legenda)

1's: ARGUMENTOS E FALÁCIAS

ARGUMENTOS E FALÁCIAS

Uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, inválido, ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso. Reconhecer as falácias é por vezes difícil. Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica ou emotiva, mas não validade lógica.
É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar a argumentação alheia.

TIPOS DE FALÁCIAS (alguns dos nomes usados estão em latim- tradução ao lado.)

Argumentum ad antiquitatem (Argumento de antiguidade ou tradição): Afirmar que algo é verdadeiro ou bom porque é antigo ou "sempre foi assim".
Ex: "Se o meu avô diz que Garrincha foi melhor que Pelé, deve ser verdade."

Argumentum ad hominem (Ataque ao argumentador): Em vez de o argumentador provar a falsidade do enunciado, ele ataca a pessoa que fez o enunciado.
Ex: "Se foi um burguês quem disse isso, certamente é engodo".

Argumentum ad ignorantiam (Argumento da Ignorância): Ocorre quando algo é considerado verdadeiro simplesmente porque não foi provado que é falso (ou provar que algo é falso por não haver provas de que seja verdade). Note que é diferente do princípio científico de se considerar falso até que seja provado que é verdadeiro.
Ex: "Existe vida em outro planeta, pois nunca provaram o contrário"

Argumentum ad Baculum (Apelo à Força): Utilização de algum tipo de privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão.
Ex: "Acredite em Deus, senão queimará eternamente no Inferno."
"Acredite no que eu digo; não se esqueça de quem é que paga o seu salário"

Argumentum ad populum (Apelo ao Povo): É a tentativa de ganhar a causa por apelar a uma grande quantidade de pessoas.
Ex: "A maioria das pessoas acredita em alienígenas, portanto eles existem."
"Inúmeras pessoas usam essa marca de roupa; portanto, ela possui um tecido de melhor qualidade."

Argumentum ad Verecundiam (Apelo à autoridade): Argumentação baseada no apelo a alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa.
Ex: "Se Aristóteles disse isto, então é verdade."

Dicto Simpliciter' (Regra geral): Ocorre quando uma regra geral é aplicada a um caso particular onde a regra não deveria ser aplicada.
Ex: "Se você matou alguém, deve ir para a cadeia." (não se aplica a certos casos de profissionais de segurança)

Generalização Apressada (Falsa indução): Ocorre quando uma regra específica é atribuída ao caso genérico.
Ex: "Minha namorada me traiu. Logo, as mulheres tendem à traição."

Falácia de Composição (Tomar o todo pela parte): É o fato de concluir que uma propriedade das partes deve ser aplicada ao todo.
Ex: "Todas as peças deste caminhão são leves; logo, o caminhão é leve."

Falácia da Divisão (Tomar a parte pelo todo): Oposto da falácia de composição. Assume que uma propriedade do todo é aplicada a cada parte.
Ex: 1) "Você deve ser rico, pois estuda em um colégio de ricos."
2) "A ONU afirmou que o Brasil é um país com muita violência e injustiça; logo, a ONU chamou-nos a todos nós brasileiros de violentos e injustos".

Ignoratio Elenchi (Conclusão sofismática):
Ou "Falácia da Conclusão Irrelevante". Consiste em utilizar argumentos válidos para chegar a uma conclusão que não tem relação alguma com os argumentos utilizados.
Ex: "Os astronautas do Projeto Apollo eram bem preparados, todos eram excelentes aviadores e tinham boa formação acadêmica e intelectual, além de apresentar boas condições físicas. Logo, foi um processo natural os EUA ganharem a corrida espacial contra a União Soviética pois o povo americano é superior ao povo russo."

Anfibologia ou Ambigüidade:
Ocorre quando as premissas usadas no argumento são ambíguas devido à má elaboração sintática.
Ex: "Venceu o Brasil a Argentina."
"Ele levou o pai ao médico em seu carro."

Acidente:
Quando considera-se essencial o que é apenas acidental.
Ex: "A maior parte dos políticos são corruptos. Então a política é corrupta."

Argumentum ad Crumenam :
Esta falácia é a de acreditar que dinheiro é fator de estar correto. Aqueles mais ricos são os que provavelmente estão certos.
Ex: "O Barão é um homem vivido e conhece como as coisas funcionam. Se ele diz que é bom, há de ser."

1's: Silogismo

 Silogismo

O silogismo para Aristóteles deve ser mediado, dedutivo e necessário
O silogismo para Aristóteles deve ser mediado, dedutivo e necessário

Inferir significa extrair uma proposição como conclusão de outras. O silogismo é o argumento que, segundo Aristóteles, possui três características: é mediado, dedutivo e necessário.
silogismo é mediado, pois não é apreendido imediatamente da percepção, mas deve usar o raciocínio para compreender o real. É dedutivo porque parte da verdade de premissas universais para se chegar a outras premissas. E é necessário, porque estabelece uma cadeia causal entre as premissas.
            As premissas, para formar um silogismo, devem ser assim distribuídas:
  • A primeira premissa, chamada de premissa maior, deve conter o termo maior e o termo médio;
  • A segunda premissa, chamada de premissa menor, deve conter o termo médio e o termo menor;
  • A conclusão deve conter os termos maior e menor.
Abaixo, seguem algumas regras para um melhor entendimento da forma do silogismo:
1.      O silogismo deve sempre conter três termos: o maior, o menor e o médio;
2.      O termo médio deve fazer parte das premissas e nunca da conclusão e deve ser tomado ao menos uma vez em toda a sua extensão;
3.      Nenhum termo pode ser mais extenso na conclusão do que nas premissas, porque assim, concluir-se-á mais que o permitido, ou seja, uma das premissas deverá ser sempre universal e necessária, positiva ou negativa.
4.      A conclusão não pode conter o termo médio (vide item 2);
5.      De duas premissas negativas, nada poderá ser concluído. O termo médio não terá ligado os extremos;
6.      De duas premissas afirmativas, a conclusão deve ser afirmativa, evidentemente;
7.      De duas proposições particulares, nada poderá ser concluído (vide item 2);
8.      A conclusão sempre acompanha a parte “fraca”, isto é, se houver uma premissa negativa, a conclusão será negativa. Se houver uma premissa particular, a conclusão será particular. Se houver ambas, a conclusão deverá ser negativa e particular.
Dessa forma, pode-se configurar alguns modos de silogismo em Aristóteles:
A.    Todas as proposições são universais afirmativas.
Ex.:
Todos os homens são mortais.
Todos os brasileiros são homens.
Logo, todos os brasileiros são mortais.
Este é o famoso silogismo perfeito, porque demonstra a ligação necessária entre indivíduo, espécie e gênero. É o que visa à ciência.
B.     A premissa maior é universal negativa, a premissa menor é universal afirmativa e a conclusão é universal negativa.
Ex.:
Nenhum astro é perecível.
Todas as estrelas são astros.
Logo, nenhuma estrela é perecível.
C.     A premissa maior é universal afirmativa, a premissa menor é particular afirmativa e a conclusão é particular afirmativa.
Ex.:
Todos os homens são mortais.
João é homem.
Logo, João é mortal.
D.    A premissa maior é universal negativa, a premissa menor é particular afirmativa e a conclusão é particular negativa.
Ex.:
Nenhum rei é amado.
Henrique VII é um rei.
Logo, Henrique VII não é amado.

É claro que pelas possibilidades, existem até 64 modos de se produzir um argumento ou silogismo, mas na prática, essas são as suas formas mais utilizadas. Lembrando que essas regras são utilizadas para fazer o famoso cálculo de predicados naquilo que chamamos de lógica formal aristotélica.